Recordações.
Como disse no post anterior, após o falecimento da minha Avó meu Pai não se conformava.
Foi onde achou que a bebida poderia aliviar sua dor, meu querido pai começou a beber, fumar ele já fumava, e agora consumia álcool, chegava em casa completamente embriagado, eu olhava os meu paizinho querido bêbado, e tinha medo. Chegou um certo dia que ele chegava em casa de taxi, o motorista era sempre a policia, quando papai bebia ele sempre dava uma de valente, quebrava o bar, e brigava na rua, como estava com efeito do álcool, os policias não o prendia, acabava o lavando pra casa, e lá soltava ele no chão, eu via aquela cena e tinha muito medo, lembro que minha mãe mandava esconder tudo que podia machucar hoje sei que era arma branca, eu e meus irmãos corriam chorando e sempre, acabávamos pulando o muro da vizinha, e perguntávamos se podia ficar com ela um pouco até papai melhorar.
Muitas vezes mamãe nós chamávamos e tinha que voltar naquela hora, papai vinha mal ficando em pê, e queria nós abraçar, eu corria e os outros iam correndo atrás, o abraço que antes era tão desejado, se tornou cada vez mais distante, e no lugar do carinho ficou ´0 medo.
Sei que um dia minha mãe foi em uma Igreja, e nós levou com ela, sei que quem falava la na frente gritava muito, eu naquele dia não ficava quieta, queria era poder sair dali, havia muito gritos, e pessoas caindo, eu não entendia, o que acontecia, so queria poder ir pra casa, teve uma hora que olhei pra trás, e vi meu pai entrar na Igreja bêbado, eu falei “mamãe olha”, mais ela me disse fique quieta ou te dou um beliscão, eu calei na hora mais papai chegou perto, e disse, Rita vamos embora agora, anda logo, ela tentou dizer não, foi ai que o pastor chegou perto, e falou algo, que meu pai não gostou, nossa, foi um tumulto pessoas correndo, pra fora, outras gritando, me pai fez uma bagunça, então eu entendi porque era a policia que sempre dava carona pro meu pai ate em casa.
Fomos embora e nunca mas voltamos a igreja.
Contarei mais no próximo post.
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